quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Atualmente, um dos maiores anseios em todo o mundo é o início da aplicação da vacina capaz de combater a ação da Covid-19 no organismo. A grande preocupação que permeia sobre as pessoas é o prolongamento deste período de distanciamento social e que pode, cada vez mais, agravar o cenário econômico no Brasil e no mundo. Nesse sentido, a retomada das atividades é a melhor opção para uma recuperação, mesmo que lenta, e as vacinas são a única esperança para que tudo volte a se normalizar.
Porém, além do longo processo de se desenvolver uma vacina provando-a não só eficaz, como também segura para o paciente, é importante fazer com que essa vacina passe por todas as etapas do processo logístico de modo a preservar a pureza, potência, eficácia e validade dela.
Assim, percebe-se o papel fundamental dos processos que envolvem o transporte da vacina, principalmente se houver a necessidade de importação ou exportação. Quer entender como isso funciona? Então continua acompanhando o artigo para descobrir!
Por que a vacina precisa de refrigeração?
Desde o laboratório produtor até a administração da vacina, ela precisa ser conservada em uma determinada faixa de temperaturas. Isso ocorre, pois da mesma forma que tantos outros itens utilizados no dia a dia, quando submetidos a variações de temperatura podem sofrer a perda de suas características.
Existem mais de 150 diferentes vacinas para combater a COVID-19 em desenvolvimento hoje no mundo e entre elas, encontramos vacinas que precisam ser armazenadas e transportadas de 2º à 8º Celsius, outras a -20ºC e até as que precisam estar a -80ºC durante a cadeia logística.
É graças a conservação das propriedades estabelecidas em laboratório que a vacina consegue uma resposta imunológica. Isso significa que ela será capaz de imunizar a pessoa que a receber contra o vírus.
Se a devida conservação não ocorrer, a vacina poderá ser ineficaz para o objetivo para o qual foi desenvolvida, ou seja, o alto investimento destinado ao possível controle da Covid-19 e a esperança de retomada à normalidade serão adiadas mais uma vez.
Quais os principais equívocos no transporte de vacina?
Dada a importância de manter as vacinas dentro de uma faixa de temperatura específica, inclusive para o transporte, chegou o momento de entender quais são os equívocos cometidos que não garantem o êxito dessa operação.
A partir do momento em que a vacina sai do laboratório, seu acondicionamento para o transporte deve ser a primeira coisa a se prestar atenção. Falhar neste processo pode comprometer todo o restante. É fundamental contar com soluções de transporte, sejam à base de eletricidade ou por meio de materiais isolantes e refrigerantes, para acondicioná-las e mantê-las dentro da temperatura almejada.
De acordo com Fernando Piza, Key Account Pharma & Healthcare na Asia Shipping, maior integradora logística da América Latina: “Estima-se que 50% das vacinas no mundo chegam ao destino, ou seja, ao paciente, sem a devida eficácia. E o maior responsável por isso é a excursão de temperatura durante as etapas logísticas e trocas de modais”.
O transporte eficaz
Quando falamos em importação ou exportação de vacina, significa um transporte bastante volumoso, o correspondente a milhões de doses, o que exige do transportador o uso de freezers com capacidade de grandes armazenamentos. O transportador é o responsável por fortalecer a estrutura da cadeia fria e garantir a melhor experiência em transporte, minimizando problemas como a quebra de recipientes ou o aumento da temperatura.
“Enfrentaremos algo sem precedentes nos próximos meses: o transporte de 7 a 9 bilhões de vacinas. A humanidade nunca fez nada nessa escala e é por isso que é preciso estarmos prontos com o que houver de melhor em tecnologia de transporte com controle e monitoramento de temperatura no mundo para que cada um dos 7 bilhões obtenha a eficácia que se espera da vacina” – complementa Fernando Piza.
Para isso, manter o controle da temperatura e deixar cada vacina separada, para não quebrar com o atrito aliado às baixas temperaturas é a principal recomendação. O uso do gelo seco também é indispensável e sempre utilizado quando há a necessidade de refrigeração a temperaturas bem baixas.
Oferecer treinamento contínuo a todos os que participam do processo de transporte é outro ponto importante, pois minimiza erros e garante um manuseio adequados dos produtos gelados.
Em resumo, de nada adianta meses de pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina se no momento do transporte houver descuido com a refrigeração. Se isso acontecer, todo o trabalho será em vão. É importante garantir que as vacinas sejam acondicionadas separadamente, dentro da faixa de temperatura determinada e garantir o devido treinamento da equipe de transporte para minimizar erros.
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