segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Escala de navios diz respeito ao planejamento do roteiro de portos onde as embarcações vão atracar para fazer embarque ou desembarque de cargas.
A depender da embarcação, a escala em determinados portos pode ser semanal ou quinzenal.
Sendo assim, nas datas agendadas, o navio terá disponível sua janela de atracação. Ou seja, o intervalo para permanecer no berço de atracação para operações de carga ou descarga.
Nesse sentido, o ritmo da escala de navios contêineres nos portos pode trazer indicações importantes sobre economia e infraestrutura.
Sendo assim, analisar as escalas traz informações para entender o desempenho das operações de importação e exportação, bem como os gargalos que atingem a infraestrutura portuária brasileira.
Apesar das regras definidas para escala de navios, o setor portuário enfrenta problemas para monitorar tais operações com precisão.
Continue a leitura e confira o intrigante levantamento da Antaq sobre escala de navios.
Além disso, veja como a falta de infraestrutura impede que grandes porta-contêineres façam escala em diversos portos brasileiros.
Em relatório publicado em julho de 2022 para avaliar as consequências da pandemia no transporte marítimo, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) revelou questões sérias a respeito da escala de navios no Brasil.
Nesse sentido, a agência verificou diversas ocorrências de omissões de escalas de navios.
Essa omissão, certamente, pode afetar a rotina portuária. Afinal, a ausência desse dado é interpretada como cancelamento da entrada das embarcações no porto em data e período agendados.
Desse modo, também não há informações sobre operações de importação e exportação realizadas nos portos que omitem suas escalas de navios.
Consequentemente, há comprometimento da apuração de dados importantes para o país, como corrente de comércio e saldo da balança comercial.
A falta de infraestrutura adequada nos portos brasileiros é outro fator que compromete a escala de navios. Afinal, a tendência mundial é que os porta-contêineres tornem-se cada vez maiores para viabilizar o aumento da capacidade de carga.
Diante disso, seria ideal que os portos brasileiros tivessem estrutura para receber navios maiores, como os New Panamax. Esses modelos têm medidas que chegam a 366 metros de comprimento, 52 metros de boca e capacidade para transportar 14 mil TEUs. Vale ressaltar que 1 TEU equivale à medida de um contêiner de 20 pés.
Sendo assim, diversos investimentos estruturais serão necessários para viabilizar o acesso desses modelos de embarcação, que são tendência para facilitar a logística.
Nesse sentido, para comportar o aumento de tamanho dos navios, é preciso criar verdadeiros canteiros de obra nos portos.
São necessárias, por exemplo, intervenções para aprofundar o calado, que é a distância entre a superfície da água e o fundo do casco do navio, condição essencial para o navio atracar.
Além disso, é preciso aumentar a área da bacia de evolução para facilitar o giro e as manobras desses gigantes.
Infelizmente, o Brasil caminha em passos lentos em questões de infraestrutura.
Porém, já há avanços, como veremos a seguir.
O Porto de Santos é exemplo quando se trata de viabilizar acesso para a escala de porta-contêineres New Panamax.
Em fevereiro de 2021, o porto recebeu homologação da Marinha Brasileira para receber navios de 366 metros. Esse avanço significativo, certamente, já rendeu novidades para o maior complexo portuário do Brasil!
Afinal, em outubro deste ano, o navio CMA CGM Vela, com 347 metros de largura e capacidade para 10 mil contêineres atracou de forma bem-sucedida no Porto de Santos.
Essa operação, realizada após análises e simulações das autoridades portuárias, marca a abertura do porto para navios de 340 a 366 metros. Sendo assim, viabiliza, no porto de Santos, a escala de navios da Classe New Panamax.
Apesar da experiência bem-sucedida de Santos, a maioria dos portos brasileiros não consegue suprir as novas demandas do mercado. Portanto, a maior parte deles é inviável para a escala de navios de grande porte.
Sendo assim, as oportunidades para portos com falta de acessos a esses navios tornam-se limitadas. Afinal, a falta de estrutura ocasionará perdas de divisas decorrentes das movimentações das cargas desses navios.
Outro ponto importante a ser levantado, diz respeito à perspectiva dos armadores de embarcações de grande porte. Diante das dificuldades para atracar em portos com falta de infraestrutura, os navios precisam acessar o porto com volume de carga inferior à sua capacidade.
Desse modo, as perdas acumuladas por armadores podem chegar a milhões de dólares. Por outro lado, obviamente, essas perdas precisam ser compensadas com repasses ao valor do frete cobrado.
Em suma, a distribuição das perdas será compartilhada entre todos cujas operações passem por portos limitados, inclusive o consumidor final.
Contudo, no contexto econômico, o mais prejudicado será o país que não investe em acesso para grandes porta-contêineres atracarem.
Portanto, investimentos para viabilizar a escala de navios de grande porte são essenciais para fomentar a economia de um país.
Quando se trata de atenuar as dificuldades com escala de navios, é essencial contar com a parceria de especialistas.
Afinal, eles entendem os entraves e conhecem alternativas para orientar exportadores e importadores por caminhos inteligentes. Esse diferencial, certamente, agrega vantagens competitivas significativas para os negócios.
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